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Post by John Parker on Dec 2, 2012 19:58:16 GMT -5
Killing Them Softly de Andrew Dominik - ***** Really? Fico surpreendido porque a recepção da crítica tem sido tão fria...
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Post by Leeroy on Dec 3, 2012 5:45:10 GMT -5
Killing Them Softly de Andrew Dominik - ***** Really? Fico surpreendido porque a recepção da crítica tem sido tão fria... Bem...eu adorei o anterior de Dominik (e até o"Chopper") e estava bem expectante...mas superou-se em tudo. É dos filmes mais comicamente negros e infestadamente cínicos de que tenho memória. Mergulha naquela podridao bostoniana de uma forma escabrosa e perniciosa, com visuais para dar e vender. E todos os actores em topo da forma. E claro, a mensagem politica desencantada e antipatriótica está lá - nao é exactamente subtil, mas é expressa de uma forma tao franca e honesta, que nao consegui evitar varios sorrisos ao longo da pelicula. Uma delicia... ...com isto, sei que vai haver imensa gente a potencialmente "detestar" o filme...
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Post by tf10 on Dec 3, 2012 11:04:48 GMT -5
The Cycle (1978) de Dariush Mehrjui: * * * *
Volcano (2011) de Rúnar Rúnarsson: * * * *
El Gato Desaparece (2011) de Carlos Sorin: * * ½
Assassin (1969) de Lee Man-hui: *
Pieta (2012) de Kim Ki-duk: * * * ½
L'enfant d'en Haut (2012) de Ursula Meier: * * * ½
Revisionamento:
El Sol del Membrillo (1992) de Víctor Erice: * * * * *
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Post by John Parker on Dec 3, 2012 14:02:33 GMT -5
A grande descoberta aqui é, como se pode ver, o cinema "de paisagens" do cineasta experimental norte-americano Peter B. Hutton. Cinema pensado fotograma a fotograma, que convoca no espaço os efeitos da sua rememoração, da sua "existência interior", esta que "limpa", por exemplo, uma cidade como Nova Iorque ou Budapeste dos seus elementos tipicados pela cultura - o turismo aqui é só o da mente e da lembrança. Preto-e-branco no limite da obscuridade absoluta, envolto numa neblina muito difusa que ajuda à composição poética (inefável) da imagem. Destaco ainda o revisionamento da segunda longa-metragem de Erice, "El sur" - filme que revi e redescobri no grande ecrã, o que me leva a acrescentar uma estrelinha à nota que antes dei a esta magnífica experiência. É mesmo mais uma obra-prima do genial cineasta espanhol.
El cuaderno de barro (2011) de Isaki Lacuesta -**
Los pasos dobles (2011) de Isaki Lacuesta -*
Guest (2010) de José Luis Guerín -***
Los condenados (2009) de Isaki Lacuesta -***
30 Days of Night (2007) de David Slade -**
Timecode (2000) de Mike Figgis -**
Study of a River (1997) de Peter B. Hutton -*****
In Titan's Goblet (1991) de Peter B. Hutton -****
Slacker (1991) de Richard Linklater -****
New York Portrait Part III (1990) de Peter B. Hutton -*****
Budapest Portrait (Memories of a City) (1986) de Peter B. Hutton -*****
New York Portrait Part II (1981) de Peter B. Hutton -*****
Boston Fire (1979) de Peter B. Hutton -*****
New York Portrait Part I (1978) de Peter B. Hutton -*****
Images of Asian Music (A Diary from Life 1973-74) (1974) de Peter B. Hutton -****
Fukushû suru wa ware ni ari/A Vingança é Minha (1971) de Shôhei Imamura -***
Revisionamento
Hard Candy (2005) de David Slade -***
El sur (1983) de Victor Erice -*****
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Post by rupertcadell on Dec 4, 2012 13:15:22 GMT -5
End of Watch - David Ayer - 1
Chernobyl Diaries - Bradley Parker - 2
Trouble With The Curve - Robert Lorenz - 3.5
The Moment of Truth - Francesco Rosi (1965) - 3.5
Three Outlaw Samurai - Hideo Gosha (1964) - 4.5
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Post by La Chinoise on Dec 6, 2012 19:30:31 GMT -5
Er zi de da guan ou / The Sandwich Man aka His Son’s Big Doll (1983), de Hou Hsiao-hsien, Wan Jen e Tseng Chuang-hsiang: * * * * Skyfall (2012), de Sam Mendes: * * * Re dai yu / Tropical Fish (1995), de Chen Yu-hsun: * * * * Ai Weiwei: Never Sorry (2012), de Alison Klayman: * * * The Master (2012), de Paul Thomas Anderson: * * * *
Revisionamentos: Lian lian feng chen / Dust in the Wind (1987), de Hou Hsiao-hsien: * * * * * Lawrence of Arabia (1962), de David Lean: * * * * * Yi Yi (2000), de Edward Yang: * * * * * Gu ling jie shao nian sha ren shi jian / A Brighter Summer Day (1991), de Edward Yang: * * * * *
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Post by Leeroy on Dec 10, 2012 4:28:14 GMT -5
Bernie de Richard Linklater - **
Once Upon a Time in Anatolia de Nuri Bilge Ceylan - *****
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Post by tf10 on Dec 10, 2012 9:34:52 GMT -5
Die Vermissten (2012) de Jan Speckenbach: * * *
Land of Scarecrows (2008) de Gyeong-tae Roh: * * * *
Esta E a Minha Casa (1997) de João Pedro Rodrigues: *
The Mongols (1973) de Parviz Kimiavi: * * * ½
River (2011) de Ryuichi Hiroki: *
Railroad of Hope (2002) de Ying Ning: * * * ½
Revisionamento:
Throw Away Your Books, Rally in the Streets (1971) de Shuji Terayama: * * * * *
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Post by rupertcadell on Dec 17, 2012 12:35:23 GMT -5
Sleepwalk With Me - Mike Birbiglia - 1
Killing Them Softly - Andrew Dominik - 2
The Loneliest Planet - Julia Loktev - 1
Amour - Michael Haneke - 3
Damnation - Béla Tarr (1988) - 4.5
Guerra Civil - Pedro Caldas (2010) - 2
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Post by PeepingTom on Dec 17, 2012 19:01:41 GMT -5
Ora bem, cá vão alguns:
Michael, Markus Schleinzer **** Lawless, John Hillcoat *** Ted, Seth MacFarlane *** Bellamy, Claude Chabrol *** Bernie, Richard Linklater *** To Rome with Love, Woody Allen ** The Hobbit, Peter Jackson ** The Campaign, Jay Roach **
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tf10
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Post by tf10 on Dec 17, 2012 21:13:10 GMT -5
Amour (2012) de Michael Haneke: * * * *
Mekong Hotel (2012) de Apichatpong Weerasethakul: *
Tea-Horse Road Series: Delamu (2004) de Tian Zhuangzhuang: * * *
Hahithalfut (2011) de Eran Kolirin: * * *
O Barão (2011) de Edgar Pêra: *
Teacher Deer (1978) de Chusei Sone: * *
Revisionamento:
The End of St. Petersburg (1927) de Vsevolod Pudovkin: * * * * *
Requiem (1998) de Alain Tanner: * * * * *
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Post by John Parker on Dec 19, 2012 14:17:05 GMT -5
Muita coisa aqui para me actualizar em relação a este ano de cinema que está no fim. Desses filmes, confesso umas coisas: o desconcerto grande que me provocou o mais recente Carax - que não sei se me precipito na minha avaliação ou se é, como intuo mas não sinto totalmente, um dos filmes mais significativos do ano; a minha perplexidade perante a gigantesca vaga de entusiasmo em torno de um filme tão verde, tão humilde no bom mas também no mau sentido, que é "É na Terra não é na Lua" de Gonçalo Tocha, estruturalmente desequilibrado e incapaz de explorar a fundo o excelente material que - com todo o mérito - "descobriu"; perplexidade maior para a telefilmeira ficção científica de Rian Johnson, uma visão apolitizada do futuro que termina com uma "boa moral" de trazer por casa sobre os efeitos da ausência do amor materno; o meu fascínio por "Hors Satan", brilhante filme sobre o poder re-ligioso da paisagem, perfeitamente subvalorizado pelo que me pude aperceber... Fora dos filmes do ano, gostava de sublinhar: o trabalho magistral de Mojica e do seu Zé do Caixão na criação de uma mitologia do horror completamente nova e refrescante; as 4 horas de "A Brighter Summer Day", a obra-prima de Edward Yang ainda muito pouco vista, que oferecem grandes momentos de cinema.
Holy Motors de Leos Carax -****
É na Terra não é na Lua (2012) de Gonçalo Tocha -**
The Expendables 2 (2012) de Simon West -**
Sinister (2012) de Scott Derrickson -*
Lawless (2012) de John Hillcoat -***
Wreck-It Ralph (2012) de Rich Moore -**
The Perks of Being a Wallflower (2012) de Stephen Chbosky -***
Looper (2012) de Rian Johnson -*
Dark Shadows (2012) de Tim Burton -**
A Vingança de Uma Mulher (2012) de Rita Azevedo Gomes -****
The Muppets (2011) de James Bobin -***
Hors Satan (2011) de Bruno Dumont -****
The Future (2011) de Miranda July -**
Rampart (2011) de Oren Moverman -***
Oslo, 31. august (2011) de Joachim Trier -***
Haywire (2011) de Steven Soderbergh -*
A Brighter Summer Day (1991) de Edward Yang -*****
Albino Alligator (1996) de Kevin Spacey -**
Kong bu fen zi/The Terrorizers (1986) de Edward Yang -****
Qing mei zhu ma/ Taipei Story (1985) de Edward Yang -****
In Our Time: Expectation (1982) de Edward Yang -****
A Estranha Hospedaria dos Prazeres (1976) de José Mojica Marins -**
Finis Hominis (1971) de José Mojica Marins -***
O Despertar da Besta (1970) de José Mojica Marins -***
O Estranho Mundo de Zé do Caixão (1968) de José Mojica Marins -****
Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967) de José Mojica Marins -****
Revisionamento
'R Xmas (2001) de Abel Ferrara -****
Vertigo (1958) de Alfred Hitchcock -*****
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Post by Leeroy on Dec 21, 2012 8:04:40 GMT -5
Amour - Michael Haneke - 0 ?!? Nem mesmo os filmes universalmente respeitados - como considero "Amour" - merecem um free-pass obrigatório...mas esse desprezo merece umas palavras de justificação... Anna Karenina de Joe Wright - *** Trouble with the Curve de Robert Lorenz - **
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Post by Leeroy on Dec 23, 2012 13:28:03 GMT -5
?!? Nem mesmo os filmes universalmente respeitados - como considero "Amour" - merecem um free-pass obrigatório...mas esse desprezo merece umas palavras de justificação... Anna Karenina de Joe Wright - *** Trouble with the Curve de Robert Lorenz - ** É demasiado básico e sem ambição - uma ilustração pormenorizada e robótica da degradação física de uma velhinha. Passado 15 minutos já se viu tudo e já se antecipam integralmente todos os mecanismos e silêncios cortantes óbvios a que se vai recorrer para fazer sofrer com a situação - e Haneke corresponde sempre ao esperado, plano a plano, sem apontar a outras direcções ou sentimentos que não a redução dos seus actores a ratos de labotatório a correr para a sua tese unidimensional, superficial, de horror. Se o cinema se pode reduzir a um exercício de academia, sem um mínimo de compromisso ou embate com a vida e as suas múltiplas dimensões e imprevistos e sentidos, então este filme é o exemplo perfeito de um exercício inútil desses. Tem a garantia da empatia (e identificação automática com familiar ou pessoa querida) imediata estabelecida entre actriz de cara simpática e espectador e limita-se cobardemente a testar efeitos e manipulações calculadas da ideia de uma aparência de sofrimento, tudo perfeitamente e genialmente conduzido segundo batuta ditatorial para um fim (choque) e sem vestígio de mistério algum ou incerteza ou conflito. Rasgos "poéticos" como a música que parece ser tocada ao piano mas que é desligada numa aparelhagem, simbologias escolares como a pomba que entra pela janela (de forma tão forçada, oca, calculada como todo o resto do filme) ou cauções de cinema-arte como a montagem de pinturas são apenas elementos que confirmam a visão podre, de pedestal intelectual, que conduz todo o modo de fazer de Haneke. Versão de prestígio e porca academia de Lágrimas e Suspiros ou La gueule ouverte. Um filme mau sem interesse, que não suscita qualquer pensamento - consequência normal de um filme com medo da vida e da morte. Para lá da impressão superficial de maturidade, existe pouco nesta mecânica que seja diferente dos seus nojentos Funny Games. Não por acaso, um realizador que considera «Michael» uma obra-prima. Toda uma família e um modo de pensar as pessoas e o mundo. Dispenso. Ok... ...chamaste-me a atenção para o "La Gouele Ouverte" - a ver se vejo em breve. Flight de Robert Zemeckis - *** Taken 2 de Olivier Megaton - 0
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tf10
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Post by tf10 on Dec 25, 2012 1:24:06 GMT -5
Camion (2012) de Rafaël Ouellet: * ½
Student (2012) de Darezhan Omirbayev: * *
Rent-a-Cat (2012) de Naoko Ogigami: * ½
Unfair World (2011) de Filippos Tsitos: * * *
Mother (1963) de Kaneto Shindo: * * * *
Day Break (2005) de Hamid Rahmanian: * *
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