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Post by La Chinoise on Feb 20, 2014 17:57:13 GMT -5
Inside Llewyn Davis (2013), de Ethan e Joel Coen: * * * Man tam / Blind Detective (2013), de Johnnie To: * * Xiao shidai / Tiny Times 1.0 (2013), de Guo Jinming: * Xiao shidai 2 / Tiny Times 2.0 (2013), de Guo Jinming: * Arashi o yobu juhachi-nin / 18 Who Cause a Storm (1963), de Yoshishige Yoshida: * * * * L’image manquante / The Missing Picture (2013), de Rithy Panh: * * * * ½ Jijie hao / Assembly (2007), de Feng Xiaogang: * * * The Wolf of Wall Street (2013), de Martin Scorsese: * * * Dallas Buyers Club (2013), de Jean-Marc Valée: * * * The Invisible Woman (2013), de Ralph Fiennes: * * *
Revisionamento: Yi Yi (2000), de Edward Yang: * * * * *
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Post by tf10 on Feb 26, 2014 18:54:29 GMT -5
Gold (2013) de Thomas Arslan: * * *
White Shadows in the South Seas (1928) de W.S. Van Dyke: * * * *
Swordswoman of Huangjiang (1930) de Kengran Chen & Guanwu Shang: * * ½
Ditch (1954) de Kaneto Shindo: * * * * ½
Days of 36 (1972) de Theodoros Angelopoulos: * * *
Rape and Death of a Housewife (1978) de Noboru Tanaka: * ½
Moonlight Boy (1993) de Wei-yen Yu: *
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Post by tf10 on Mar 6, 2014 21:06:24 GMT -5
Prison (1949) de Ingmar Bergman: * * ½
Matei Child Miner (2013) de Alexandra Gulea: * * * ½
The Kid (1950) de Fung Fung: * * *
Four Corners (1997) de James Benning: * * *
The Eternal Return of Antonis Paraskevas (2013) de Elina Psykou: 0
The Empty Dream (1965) de Yu Hyun-mok: * *
Tattoo (1982) de Banmei Takahashi: * * * *
Shameless: Abnormal and Abusive Love (1969) de Teruo Ishii: *
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Post by Leeroy on Mar 7, 2014 15:06:15 GMT -5
The Armstrong Lie de Alex Gibney - ***
Philomena de Stephen Frears - **
The Grand Budapest Hotel de Wes Anderson - ****
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Post by John Parker on Mar 8, 2014 15:46:10 GMT -5
O quero destacar não tem sido registado nestas classificações, por não querer inundar a página de títulos. Falo das curtas-metragens de Chaplin que tenho visto e revisto (da Keystone e da Mutual) e a descoberta maior que foi o cinema do seu "professor", Max Linder, o primeiro "auteur" da história do cinema e também (não há coincidência aqui) o pai de todo o cinema burlesco (se esquecermos o gag da mangueira em Lumière, eventualmente). Nos dois encontrei uma frescura actualíssima, pela forma como encontram na comédia física o medium justo para desmontar todas as contradições da sociedade (de classe, de género, comportamentais, etc.). Max Linder, menos celebrado hoje, conta com inúmeros momentos de genialidade burlesca que podem ser apreciados, sem comedimento, através desta caixa da Montparnasse. As suas primeiras curtas, como "Max prend un bain" ou "Entente cordiale" (com um desfecho delirante, que põe o décor a bailar) estarão ao nível (ou até acima) das curtas de Chaplin, mas, de qualquer modo, nos filmes do francês encontram-se claramente as sementes do génio chapliniano. "Seven Years Bad Luck" e a sua adaptação dos "Três Mosqueteiros" "The Three Must-Get-Theres" parecem ainda estar na génese do estilo de humor absurdo dos irmãos Max e, sobretudo aquele último, de Mel Brooks (que, algo acidentalmente, aparece aqui, nesta minha lista de visionamentos, com aquele que será o seu filme mais sintético, mas ao mesmo tempo mais delirantemente incisivo: "The Critic"). Uma mina. 12 Years a Slave de Steve McQueen -*** Nebraska de Alexander Payne -** American Hustle de David O. Russell -*** The Dead (1987) de John Huston -**** Storia di ordinaria follia (1981) de Marco Ferreri -**** Ici et ailleurs (1976) de Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville -**** Letter to Jane: An Investigation About a Still (1972) de Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin -**** 1 P.M. (1971) de Richard Leacock e D.A. Pennebaker -*** The Thomas Crown Affair (1968) de Norman Jewison -*** The Critic (1963) de Ernest Pintoff -**** Acto da Primavera (1963) de Manoel de Oliveira -**** Il tetto (1956) de Vittorio De Sica -*** Journal d'un curé de campagne (1951) de Robert Bresson -**** Orphée (1950) de Jean Cocteau -**** Riso amaro (1949) de Guiseppe De Santis -*** L'amore (1948) de Roberto Rossellini -**** Les dernières vacances (1948) de Roger Leenhardt -*** La belle et la bête (1946) de Jean Cocteau -**** Roma, città libera (La notte porta consiglio) (1946) de Marcello Pagliero -**** Les dames du Bois de Boulogne (1945) de Robert Bresson -*** Dark Command (1940) de Raoul Walsh -**** La nuit du carrefour (1932) de Jean Renoir -**** On purge bébé (1931) de Jean Renoir -***
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Post by tf10 on Mar 12, 2014 21:43:33 GMT -5
Centro Histórico (2012) de Aki Kaurismäki, Pedro Costa, Víctor Erice & Manoel de Oliveira: * * * * Riten (1969) de Ingmar Bergman: *Homebound (1967) de Lee Man-Hee: * * *Chimères (2013) de Olivier Beguin: * ½ Une Famille Respectable (2012) de Massoud Bakhshi: *Backwater (2013) de Shinji Aoyama: * * ½ Miniature (1953) Kaneto Shindo: * * ½O quero destacar não tem sido registado nestas classificações, por não querer inundar a página de títulos. Falo das curtas-metragens de Chaplin que tenho visto e revisto (da Keystone e da Mutual) e a descoberta maior que foi o cinema do seu "professor", Max Linder, o primeiro "auteur" da história do cinema e também (não há coincidência aqui) o pai de todo o cinema burlesco (se esquecermos o gag da mangueira em Lumière, eventualmente). Nos dois encontrei uma frescura actualíssima, pela forma como encontram na comédia física o medium justo para desmontar todas as contradições da sociedade (de classe, de género, comportamentais, etc.). Max Linder, menos celebrado hoje, conta com inúmeros momentos de genialidade burlesca que podem ser apreciados, sem comedimento, através desta caixa da Montparnasse. As suas primeiras curtas, como "Max prend un bain" ou "Entente cordiale" (com um desfecho delirante, que põe o décor a bailar) estarão ao nível (ou até acima) das curtas de Chaplin, mas, de qualquer modo, nos filmes do francês encontram-se claramente as sementes do génio chapliniano. "Seven Years Bad Luck" e a sua adaptação dos "Três Mosqueteiros" "The Three Must-Get-Theres" parecem ainda estar na génese do estilo de humor absurdo dos irmãos Max e, sobretudo aquele último, de Mel Brooks (que, algo acidentalmente, aparece aqui, nesta minha lista de visionamentos, com aquele que será o seu filme mais sintético, mas ao mesmo tempo mais delirantemente incisivo: "The Critic"). Uma mina. Sempre que este assunto vem à baila não me consigo conter e não posso deixar de exaltar aquele cujo o génio é de tal forma incomensurável que sinto até uma certa dificuldade em articular essa minha devoção, resultante por certo da absoluta transcendência da minha experiência com.....Buster Keaton. Nem Linder, nem Lloyd, nem Arbuckle, nem Chase, nem os irmãos Marx (diga-se, o único verdadeiramente hilariante é o Groucho), e sim, nem mesmo o Chaplin conseguem chegar ao toque absolutamente divino do Buster Keaton. Falar de Keaton hoje quando acabo de chegar do filme Centro Histórico onde tive a possibilidade (rara em sala) de soltar um par de maravilhosas gargalhadas na curta do Oliveira só me faz ficar tremendamente desejoso de rever alguma das suas obras mas em sala, seria tão bom! A história do cinema é Buster Keaton e mais 10!
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Post by Leeroy on Mar 13, 2014 5:14:46 GMT -5
Gloria de Sebastian Lelio - **
Big Bad Wolves de Aharon Keshales & Navot Papushado - *
The Long Day Closes de Terence Davies - ****
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Post by rupertcadell on Mar 15, 2014 6:23:09 GMT -5
Nebraska - Alexander Payne - 2
August: Osage County - John Wells - 3
Wrong Cops - Quentin Dupieux - 0
Salinger - Shane Salerno - 1
Muscle Shoals - Greg 'Freddy' Camalier - 3
Here Comes The Devil - Adrián García Bogliano - 1
300: Rise Of An Empire - Noam Murro - 3
The Monuments Men - George Clooney - 1
Frozen - Chris Buck & Jennifer Lee - 3
The Hunt - Thomas Vinterberg - 2.5
Where The Sidewalk Ends - Otto Preminger (1950) - 4
Cloud Atlas - Andy Wachowski, Lana Wachowski & Tom Tykwer (2012) - 1
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Post by tf10 on Mar 17, 2014 22:26:29 GMT -5
L'image Manquante (2013) de Rithy Panh: * * * * *Il n’y a pas de vérité, il n’y a que du cinéma. La révolution, c’est du cinéma Okami (1955) de Kaneto Shindo: * * *Light in the Yellow Breathing Space (2012) de Vimukthi Jayasundara: * ½Ulises (2011) de Oscar Godoy: * *Hikinige Family (1992) de Toshiyuki Mizutani: * * * ½Summer with Monika (1953) de Ingmar Bergman: * ½Revisão:The Ladies Man (1961) de Jerry Lewis: * * * * *Wild Strawberries (1957) de Ingmar Bergman: * * * ½O quero destacar não tem sido registado nestas classificações, por não querer inundar a página de títulos. Falo das curtas-metragens de Chaplin que tenho visto e revisto (da Keystone e da Mutual) e a descoberta maior que foi o cinema do seu "professor", Max Linder, o primeiro "auteur" da história do cinema e também (não há coincidência aqui) o pai de todo o cinema burlesco (se esquecermos o gag da mangueira em Lumière, eventualmente). Nos dois encontrei uma frescura actualíssima, pela forma como encontram na comédia física o medium justo para desmontar todas as contradições da sociedade (de classe, de género, comportamentais, etc.). Max Linder, menos celebrado hoje, conta com inúmeros momentos de genialidade burlesca que podem ser apreciados, sem comedimento, através desta caixa da Montparnasse. As suas primeiras curtas, como "Max prend un bain" ou "Entente cordiale" (com um desfecho delirante, que põe o décor a bailar) estarão ao nível (ou até acima) das curtas de Chaplin, mas, de qualquer modo, nos filmes do francês encontram-se claramente as sementes do génio chapliniano. "Seven Years Bad Luck" e a sua adaptação dos "Três Mosqueteiros" "The Three Must-Get-Theres" parecem ainda estar na génese do estilo de humor absurdo dos irmãos Max e, sobretudo aquele último, de Mel Brooks (que, algo acidentalmente, aparece aqui, nesta minha lista de visionamentos, com aquele que será o seu filme mais sintético, mas ao mesmo tempo mais delirantemente incisivo: "The Critic"). Uma mina. Sempre que este assunto vem à baila não me consigo conter e não posso deixar de exaltar aquele cujo o génio é de tal forma incomensurável que sinto até uma certa dificuldade em articular essa minha devoção, resultante por certo da absoluta transcendência da minha experiência com.....Buster Keaton. Nem Linder, nem Lloyd, nem Arbuckle, nem Chase, nem os irmãos Marx (diga-se, o único verdadeiramente hilariante é o Groucho), e sim, nem mesmo o Chaplin conseguem chegar ao toque absolutamente divino do Buster Keaton. Falar de Keaton hoje quando acabo de chegar do filme Centro Histórico onde tive a possibilidade (rara em sala) de soltar um par de maravilhosas gargalhadas na curta do Oliveira só me faz ficar tremendamente desejoso de rever alguma das suas obras mas em sala, seria tão bom! A história do cinema é Buster Keaton e mais 10! Já agora aproveito para, celebrando o seu aniversário, acrescentar que depois do inigualável Buster Keaton está esse génio mal-amado chamado Jerry Lewis! Puro êxtase!
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Post by Leeroy on Mar 22, 2014 16:52:05 GMT -5
Lone Survivor de Peter Berg - **
The Secret Life of Walter Mitty de Ben Stiller - **
Like Someone in Love de Abbas Kiarostami - ***
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Post by tf10 on Mar 24, 2014 20:42:32 GMT -5
Wakolda (2013) de Lucía Puenzo: * *
A Lesson in Love (1954) de Ingmar Bergman: *
Bundled (2001) de Singing Chen: * * ½
Western Trunk Line (2007) de Jixian Li: * * *
Apostasy (1948) de Keisuke Kinoshita: *
The Starting Point (1967) de Lee Man-hee: * * ½
Le Météore (2013) de François Delisle: * ½
Russian Pioneers (1968) de Aleksandr Ivanov & Yevgeni Shiffers: *
Revisão:
Winter Light (1963) de Ingmar Bergman: * * * * *
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Post by Leeroy on Mar 28, 2014 7:15:55 GMT -5
Her de Spike Jonze - *****
The Immigrant de James Gray - ****
Anchorman 2: The Legend Continues de Adam McKay - **
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Post by John Parker on Mar 28, 2014 22:31:06 GMT -5
O quero destacar não tem sido registado nestas classificações, por não querer inundar a página de títulos. Falo das curtas-metragens de Chaplin que tenho visto e revisto (da Keystone e da Mutual) e a descoberta maior que foi o cinema do seu "professor", Max Linder, o primeiro "auteur" da história do cinema e também (não há coincidência aqui) o pai de todo o cinema burlesco (se esquecermos o gag da mangueira em Lumière, eventualmente). Nos dois encontrei uma frescura actualíssima, pela forma como encontram na comédia física o medium justo para desmontar todas as contradições da sociedade (de classe, de género, comportamentais, etc.). Max Linder, menos celebrado hoje, conta com inúmeros momentos de genialidade burlesca que podem ser apreciados, sem comedimento, através desta caixa da Montparnasse. As suas primeiras curtas, como "Max prend un bain" ou "Entente cordiale" (com um desfecho delirante, que põe o décor a bailar) estarão ao nível (ou até acima) das curtas de Chaplin, mas, de qualquer modo, nos filmes do francês encontram-se claramente as sementes do génio chapliniano. "Seven Years Bad Luck" e a sua adaptação dos "Três Mosqueteiros" "The Three Must-Get-Theres" parecem ainda estar na génese do estilo de humor absurdo dos irmãos Max e, sobretudo aquele último, de Mel Brooks (que, algo acidentalmente, aparece aqui, nesta minha lista de visionamentos, com aquele que será o seu filme mais sintético, mas ao mesmo tempo mais delirantemente incisivo: "The Critic"). Uma mina. Sempre que este assunto vem à baila não me consigo conter e não posso deixar de exaltar aquele cujo o génio é de tal forma incomensurável que sinto até uma certa dificuldade em articular essa minha devoção, resultante por certo da absoluta transcendência da minha experiência com.....Buster Keaton. Nem Linder, nem Lloyd, nem Arbuckle, nem Chase, nem os irmãos Marx (diga-se, o único verdadeiramente hilariante é o Groucho), e sim, nem mesmo o Chaplin conseguem chegar ao toque absolutamente divino do Buster Keaton. Falar de Keaton hoje quando acabo de chegar do filme Centro Histórico onde tive a possibilidade (rara em sala) de soltar um par de maravilhosas gargalhadas na curta do Oliveira só me faz ficar tremendamente desejoso de rever alguma das suas obras mas em sala, seria tão bom! A história do cinema é Buster Keaton e mais 10! O meu herói maior é Chaplin, para mim vários pontos acima de qualquer cineasta do seu tempo e, se calhar, acima de qualquer cineasta de todos os tempos. Adoro Keaton também e a ideia de o ver em sala agrada-me muitíssimo -- algo que nunca tive oportunidade de fazer, por acaso. Falaste ainda de Jerry Lewis, muito recuperado nos últimos anos, mas que, para a minha sensibilidade, não "joga neste campeonato". Gosto, mas não sou, longe disso, um fã. (Vi umas curtas de Langdon, dos clowns mais próximos da stoned face do Keaton e de uma certa passividade ou timidez que explode num aparato cinemático, feito de acidentes e malabarismos vertiginosos.)
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Post by John Parker on Mar 31, 2014 10:07:54 GMT -5
Se calhar a grande Arca de Noé no ano cinematográfico de 2014 em Portugal estará no filme de Bong Joon-ho. Uma Arca de Noé sobre rodas, num futuro apocalipticamente enregelado e, a certa altura, guiado por um movimento insurreccional digno de um "Metropolis". O subplot da comida "sintetizada" é outro piscar de olho cinéfilo bastante bem sucedido: a "Soylent Green", claramente. Em suma, um "Metropolis" horizontal, com um distinto sabor a "Soylent Green" e transportado numa Arca de Noé locomovida a altíssima velocidade. Acrescento ainda: a acção cresce (ou "acumula") dramaticamente numa sucessão de episódios, que lembra um videojogo até na medida em que desfecha, na última carruagem, com um temível e maquiavélico "big boss" magnificamente interpretado por Ed Harris. Estamos distantes do engenho formal (para-hitchcockiano) de um "Mother", mas "Snowpiercer" revela-se, no fim, uma surpreendente e desconcertante parábola darwinista sobre os "usos" programáticos das (falsas-)revoluções. Sobre o grande cinema, destaco o meu mini-ciclo Pialat, que sobretudo com "Nous ne vieillirons pas ensemble" e "La gueule ouverte" mostra essa fria capacidade para inspeccionar, e revelar no seu estado mais cru (duro para o estômago), os segredos do íntimo humano - e sobretudo a sua fragilidade inata. São dramas que se agarram à pele. Nota final para a doce fábula (à la Frank Capra) de Vittorio Cottafavi e com o sempre-chapliniano Vittorio De Sica: "I nostri sogni". Tão doce quanto truculento é o "pequeno teatro" de Renoir, projecto televisivo que passa bem no teste do tempo - fábula sobre os "tempos modernos" e uma espécie de trabalho resistente da compreensão e do amor.
Non-stop de Jaume Collet-Serra -**
Snowpiercer de Bong Joon-ho -***
Monsters University (2013) de Dan Scanlon -**
Cloudy with a Chance of Meatballs 2 (2013) de Cody Cameron e Kris Pearn -**
Feral (2012) de Daniel Sousa -*
A Morte de Carlos Gardel (2011) de Solveig Nordlund -*
Como Desenhar um Círculo Perfeito (2009) de Marco Martins -**
Leatherheads (2008) de George Clooney -*
La France (2007) de Serge Bozon -***
Kairo (2001) de Kiyoshi Kurosawa -***
Tigerland (2000) de Joel Schumacher -**
Kumo no hitomi/Olhos da Aranha (1998) de Kiyoshi Kurosawa -**
A Bronx Tale (1993) de Robert De Niro -*
Van Gogh (1991) de Maurice Pialat -****
Flatliners (1990) de Joel Schumacher -0
Sous le soleil de Satan (1987) de Maurice Pialat -***
Creepshow (1982) de George A. Romero -**
Eadweard Muybridge, Zoopraxographer (1975) de Thom Andersen -***
La gueule ouverte (1974) de Maurice Pialat -****
Lisa e il diavolo/Lisa and the Devil (1973) de Mario Bava -**
Nous ne vieillirons pas ensemble (1972) de Maurice Pialat -****
Gli orrori del castello di Norimberga/Baron Blood (1972) de Mario Bava -***
Reazione a catena/Bay of Blood (1971) de Mario Bava -**
Le petit théâtre de Jean Renoir (1970, TV) de Jean Renoir -****
A Countess from Hong Kong (1967) de Charles Chaplin -***
House of Usher (1960) de Roger Corman -****
I vampiri (1956) de Riccardo Freda -****
Lourdes et ses miracles (1955) de Georges Rouquier -*
Anna (1951) de Alberto Lattuada -**
Desiderio (1946) de Marcello Pagliero e Roberto Rossellini -***
La porta del cielo (1945) de Vittorio De Sica -***
I nostri sogni (1943) de Vittorio Cottafavi -****
Revisionamento
Berlin: Die Sinfonie der Grosstadt (1927) de Walther Ruttmann -****
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Post by tf10 on Apr 1, 2014 18:37:35 GMT -5
All These Women (1964) de Ingmar Bergman: 0La Meute (2010) de Franck Richard: 0Quase tão mau quanto o filme do Bergman How Is Your Fish Today (2006) de Xiaolu Guo: * * ½Wolves, Pigs and Men (1964) de Kinji Fukasaku: * * * *Le voyage en Occident (2014) de Tsai Ming-liang: * * The Hassanlou Chalice (1964) de Mohammad Reza Aslani: *Revisão:La Rabbia (1963) de Pier Paolo Pasolini: * * * *(Só a parte do Pasolini) Through a Glass Darkly (1961) de Ingmar Bergman: * * * *Cries and Whispers (1972) de Ingmar Bergman: * * * * * Sempre que este assunto vem à baila não me consigo conter e não posso deixar de exaltar aquele cujo o génio é de tal forma incomensurável que sinto até uma certa dificuldade em articular essa minha devoção, resultante por certo da absoluta transcendência da minha experiência com.....Buster Keaton. Nem Linder, nem Lloyd, nem Arbuckle, nem Chase, nem os irmãos Marx (diga-se, o único verdadeiramente hilariante é o Groucho), e sim, nem mesmo o Chaplin conseguem chegar ao toque absolutamente divino do Buster Keaton. Falar de Keaton hoje quando acabo de chegar do filme Centro Histórico onde tive a possibilidade (rara em sala) de soltar um par de maravilhosas gargalhadas na curta do Oliveira só me faz ficar tremendamente desejoso de rever alguma das suas obras mas em sala, seria tão bom! A história do cinema é Buster Keaton e mais 10! O meu herói maior é Chaplin, para mim vários pontos acima de qualquer cineasta do seu tempo e, se calhar, acima de qualquer cineasta de todos os tempos. Adoro Keaton também e a ideia de o ver em sala agrada-me muitíssimo -- algo que nunca tive oportunidade de fazer, por acaso. Falaste ainda de Jerry Lewis, muito recuperado nos últimos anos, mas que, para a minha sensibilidade, não "joga neste campeonato". Gosto, mas não sou, longe disso, um fã. (Vi umas curtas de Langdon, dos clowns mais próximos da stoned face do Keaton e de uma certa passividade ou timidez que explode num aparato cinemático, feito de acidentes e malabarismos vertiginosos.) Tenho a ideia que essa preferência generalizada pelo Chaplin se deve sobretudo a dois aspectos. Por um lado a sua faceta mais sentimental, dramática e um aparente maior interesse no desenvolvimento do personagem. Depois um segundo aspecto que me parece decorrer directamente do primeiro, a ideia de que ele seria um realizador mais competente e talentoso. Ora, eu sinceramente não consigo ver as coisas dessa forma tão linear, se bem que o problema não me pareça ser tanto uma sobrevalorização do Chaplin - que é magnifico e tem todos os méritos - mas talvez uma injusta subvalorização do Buster. Mesmo nas questões mais técnicas o Keaton sempre se mostrou bastante inventivo com algumas saídas bem criativas e inesperadas, bem como no domínio dos (grandes) espaços, os planos longos, a arquitectura dos gags, etc. E depois um aspecto fundamental, uma ética com a qual eu me identifico bem mais e que é brilhantemente sintetizada naquela inimitável "stoned face". Como diria o próprio, se as pessoas começaram a sentir alguma compaixão pelo seu personagem foi algo sem qualquer intenção da sua parte. Esse menor apelo ao sentimento não é resultado de algo que está em falta (talento ou intenção) mas sim algo intrínseco, próprio da sua natureza. E para mim (até pelos filmes que vou deixando aqui no tópico é fácil perceber) essa austeridade diz-me muito mais e julgo que lhe confere uma autenticidade e naturalidade sem paralelo. Ao invés, sinto que o chaplin fica muito mais preso a um "boneco" por mais hilariante que possa conseguir ser. O Buster não necessitava de qualquer artificialidade para, com a sua simples presença, me deixar automaticamente com um sorriso, pronto para algumas das minhas maiores convulsões e memórias cinematográficas. E foi a pensar nas convulsões que referi a questão de ver Keaton em sala algo que eu também nunca tive o prazer de experimentar e dificilmente terei...... Em relação ao Jerry Lewis, ele é de facto uma causa perdida e é difícil encontrar quem o aprecie mas ele é inegavelmente genial e tanto mais genial quanto os filmes que realizou e é justamente a esses que me refiro. Jerry Lewis em todo o seu génio criativo é o dos seus filmes enquanto realizador, o que basicamente é a prova do seu talento.
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